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História da Heroína

História da Heroína

A Heroína é uma substância sintética, produzida a partir da morfina, que é extraída da flor, Papaver somniferum. Devido ao aumento do consumo desta substância, o seu uso tem sido cada vez mais regulamentado.

 

Em 1875, os químicos ingleses,  G.H. Beckett e C.P. Alder Wright, sintetizaram pela primeira vez a diacetilmorfina. Passados 23 anos, em 1898, na Alemanha (em Eberfeld), a "Bayer Company" introduziu a Heroína no mercado.

 

Apesar de não existirem registos oficiais documentados sobre a origem do nome "Heroína", atualmente sabe-se que um funcionário da empresa, H. Dresser, nomeou o produto da morfina como "Heroin". No entanto, é possível que este nome esteja associado à ideia de "remédios heroicos" que existia na altura da sua síntese.

 

Inicialmente a Heroína substitui a função da Codeína e Morfina em pacientes que sofriam de doenças pulmonares, como a tuberculose. Associado a isto, a Companhia Bayer anunciou a Heroína como a cura para a dependência da Morfina ("cure for morphine addiction").

Apesar de, nesta época, este fármaco ter sido reconhecido como um potente analgésico, foi rapidamente comprovado que provocava elevada dependência. Em 1924, foi então proibida a importação de ópio, com o objetivo de impedir a produção de Heroína. [1][2]

 

Nos últimos 50 anos, nos países de origem da Papaver somniferum, a produção de Heroína ilícita tem aumentado drasticamente. A instabilidade política e económica, em muitos países do mundo, são razões que potenciam este aumento.

 

Em 2010, segundo estimativas da ONU, o Afeganistão foi considerado a maior fonte de ópio do mundo, sendo responsável por cerca de 80% da quantidade mundial.[3] Neste sentido, a ONU adverte para o perigo de crime organizado, pelo que se torna importante a aplicação de medidas adequadas para o controlo da circulação desta droga [4].

Referências:

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